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Casa da Ju

Um blog sobre DIY, Costura, Livros, Filmes e mim…

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Foi assim... e foi MUITO BOM!!...

Ele é de facto fantástico.

E também foi bom ir a 1 concerto. O 1º dps dos G's terem vindo para a casa deles. É bom ter tempo para nós e para as coisas que gostamos de fazer. Sentir que a nossa vida (nem sempre...) está apenas organizada em função deles.

É claro que para isso contámos com o babysitting do L. e da S., bem acompanhados pelos seus T. e M. (que vieram para tb para brincar com os G's).

Muito obrigada... e tenho mta pena que não tenham conseguido pregar olho toda a noite. Porquê M.? Porquê? Não gostas da casa da madrinha??... Feitiozinho hã... :)


Ontem chegva eu das compras e tentava estacionar o carro enquanto os G's andavam a saricotar à volta do carro e me dificulatavam o estacionamento... demorei uns bons 10 min a tentar estacionar... Saí furiosa do carro!

Expliquei-lhes imediatamente que não podem andar à volta do carro. Que é perigoso. E o resto do discurso todo sobre os carros e os perigos e a estrada e tudo o mais. Entrei em casa e comecei a reclamar com o pai deles que não me ajudou afastando-os do carro. Estava mesmo zangada.

Entra o Gui e diz: "Estás zangada e um dia vais trocar de menino...".

...

É bom saber que ele consegue verbalizar o que sente. É bom conseguir saber o que vai naquelas cabecinhas. É bom conseguir endereçar os medos e receios deles. Havemos de tirar aqueles fantasmas da cabeça deles, não?

Porque me dói pensar que têm medo. Porque não quero que duvidem. Porque não faz sentido que duvidem. NUNCA.
Hoje foi o funeral do pai da nossa amiga L.
Foi um dia díficil...
Ele tinha 80 anos e estava a sofrer muito... por isso a morte dele, racionalmente, faz sentido. Mas não é por isso que se sofre menos, não é?

A L. é das pessoas mais fortes que conheço. Com 1 capacidade de trabalho imensa e uma lutadora nata. Uma amiga leal, verdadeira e grande, MUITO GRANDE. E é muito, muito díficil vê-la e saber (ou pelo menos imaginar) o que ela está a sofrer.

Muita, muita força amiga... só gostava que não estivesses assim.

Estava a A. e também a G. no funeral. Apercebi-me que das 4 sou a única que ainda tem (e terei ainda por muitos anos espero) ambos os pais. E apercebi-me também que nada, absolutamente nada nos prepara para aquilo. Senti-me muito, muito pequenina...

Esta foi a pergunta que o Jorge (que costuma estar aqui: http://oqueeojantar.blogs.sapo.pt/) de forma indirecta me colocou…

Temos. Todos temos medo. Ter medo é normal… É isso que nos faz ser cautelosos. É isso que nos faz reflectir nas coisas. É isso que nos faz sentir falíveis. E é esse sentimento de falibilidade que nos faz ser também solidários. Faz-nos humanos. Com falhas. Imperfeitos. Com consciência dos nossos limites.

Só que às vezes o medo também nos paralisa. Nos impede de agir. E este é que é o problema, não é?

E tudo isto a propósito de uma enorme discussão (e digo discussão no sentido positivo da palavra, de troca livre de ideias) que surgiu no nós adoptamos sobre o facto dos candidatos a adopção estarem dependentes da avaliação de uma equipa de técnicos da SS. É que desta avaliação depende a sua selecção mais rápida (ou não) para a atribuição de uma criança. E esta avaliação é muitas vezes absolutamente discricionária. As técnicas da SS escolhem os candidatos com que “engraçam” mais. O objectivo é encontrar sempre os melhores pais possíveis para as necessidades específicas de cada criança, o que leva a que a “fila de espera” dos candidatos não seja cumprida. Aliás, essa “fila de espera” só por si já é 1 absurdo porque não é 1 “fila de espera” nacional. É distrital. Na prática cada distrito tem os seus candidatos e as suas crianças. Se não existem candidatos para 1 criança num distrito as técnicas da SS, se forem de facto preocupadas com as crianças, se estiverem para aí viradas, se forem competentes, se tiverem tempo, e mais não sei quantos ses… então nesse caso procuram candidatos noutro distrito.
Os candidatos como têm noção de que a rapidez da sua selecção (sim, a rapidez… porque é muito fácil para a SS simplesmente não recusar ninguém e manter os candidatos eternamente no fundo da lista) depende das técnicas da SS, optam por não reclamar junto delas, por não as confrontar quando têm muitas vezes de facto razão para o fazer.

O medo, e a sua enorme vontade de ser pais, impede-os de agir. E isto é grave. Grave haver um tal poder nas mãos de pessoas, muitas delas que não têm formação, perfil e carácter para tanto. E isto é humano. Humano ter medo do poder que estas pessoas têm nas mãos.

Se devemos ter medo de reclamar? Não, não podemos. Não, não devemos. E penso que cada vez mais temos menos medo e reclamamos mais. Cada vez temos mais consciência de quem paga o ordenado aos Srs mal educados que nos atendem nas finanças somos nós. Cada vez temos mais noção de que podemos e devemos reclamar na SS quando as coisas não correm bem. Devemos perguntar na SS porque é que o prazo de 6 meses para avaliação de candidatos não está a ser cumprido. Devemos interrogar sempre que nos dão 1 informação incorrecta (e isso acontece muito). No entanto, penso que não devemos confundir interrogar, reclamar de forma construtiva quando de facto temos razões objectivas e concretas para o fazer, com confrontar os serviços por tudo e por nada, ter 1 postura arrogante e prepotente e reclamar por tudo e por nada, de forma não construtiva.
E penso isto relativamente aos processos de adopção e a tudo o resto na vida. Em geral zangarmo-nos não nos leva a lado nenhum (penso eu… a não ser talvez tornarmo-nos mais amargos e cinzentos)… mas é claro que às vezes acontece. Reclamamos sem ter razão e deixamos passar oportunidades legítimas para o fazer.
Dizia o Jorge que somos medrosos e que porque o somos as coisas dificilmente funcionarão bem. Que temos o país que merecemos.

Posso concordar com esta última frase mas não pelas razões que o Jorge aponta. Enquanto formos 1 país de chico espertos, do pequeno expediente, enquanto acharmos esperto o nosso vizinho que foge de forma declarada aos impostos, enquanto assim formos… então sim, temos o país que merecemos. Não tanto pelo medo… mas pela nossa Chico Espertice.

E será que deixámos passar oportunidades para reclamar no nosso processo de adopção? Sinceramente não sei… mas noutro dia vos contarei tudo. O que correu bem (e correu praticamente tudo muito bem), o que podia ter corrido melhor e as razões pelas quais pensamos que correu bem.
- "Mamã, faz-me cócegas na pilinha...", disse o Gui

- "Não faço nada. Não sejas tonto...", respondi eu

-"Papá, faz-me cócegas na pilinha...", insistiu o Gui

- "Ahahahahaha... Ó meu rapaz... um dia qd tiveres 1 namorada..." riu-se o pai...

mas será que os homens são mesmo assim? tão precoces? isto está a ser 1 surpresa para mim... tenho que perguntar a alguém... ou será que tenho 1 tarado cá em casa?
ai ai ai ai... adolescência... não venhas please...

e já agora... vou ali ter com o pai... que tb pode estar a precisar de cócegas... :)

Vou começar a fazer dieta... outra vez...

Não está fácil isto. Começo a comer normalmente e fico logo com aqueles kilinhos a mais... não interessam bem quantos, certo? isso é daquelas coisas que eu nunca revelo... aliás, acho que só a minha amiga C. é que sabe exactemente quantos. E ela sabe pq ela sofre dos mesmos problemas que eu... e entende perfeitamente a minha frustação...

Quem me conhece sabe que eu sou cuidadosa com o que como. Não ponho açucar em nada, não como doces, não como fritos, evito hidratos de carbono, como toneladas de salada e legumes...

Se sou gulosa? Gosto de comer. Gosto mt de comer. Tb gosto de cozinhar (não os cozinhados do dia a dia mas de cozinhar com calma e tempo). Mas não como muito.

Gosto de 1 bom pedaço de carne. Magret de pato. Puré de castanhas. Sushi. Migas de espargos. Risotto de espargos. Massas (que perdição...). Lombo recheado com alheira. Todas as frutas (ok, pêra abacate não...). Rúcula. Queijos. Foie Gras (de morrer...). Carpaccio. Chocolate negro. Chocolate com avelãs. Batatas fritas. Arroz de marisco. Vinho. Duas quintas. Tapada de Coelheiros. Quinta do carmo branco. Leite creme. Bolo de chocolate e pasteis de nata. E muitas, muitas coisas mais...

E depois disto como vos convencer que no geral não é nada disto que eu como? Que mais de metade do meu prato é sempre verde e o resto é carne ou peixe? E mesmo assim porque andam os mesmos kilinhos a mais sempre aqui?

É que é muito frustrante sentir que estou a pecar porque como fruta depois das refeições (um crime em qualquer dieta)... Assim como sentir-me culpada porque coloquei 1 colher de arroz no prato (hidratos de carbono devem quase ser banidos)...

É que depois também tenho o problema de me recusar (sim recusar mesmo!!) a comprar determinados tamanhos de roupa (não consigo admitir passar determinadas barreiras)... e qd olho para o armário e vejo a quantidade de roupa que não me serve (buááááaaaaaaaaaaaaaa...as minhas saias da cop copine!)... fico triste, mesmo triste...

e vem aí o verão, a praia... e os stresses do costume com o tamanho do bikini!

Isto dos estereotipos não é fácil... E ter que aguentar com ideiais de beleza em todas as esquinas também não...

Mas quando vou ao médico, às consultinhas de rotina, e o sr me diz que tenho que perder uns kilinhos... Glup!!...

É que a questão não é só estética. Hoje em dia temos que estar também todos em forma. Vivemos o culto não só da beleza mas cada vez mais o culto do saudável. Temos que ter 1 alimentação saudável... 1 vida saudável... tudo muito saudável...

Sinceramente começo a não ter paciência!

Mas dito isto... Lá vou eu começar a minha dietinha...

Pois é... tenho andada desaparecida deste cantinho, mas desde aqueles diazinhos em Amsterdão que não tenho tido tempo para nada, mesmo nada... trabalho, trabalho e mais trabalho...

Amsterdão foi bom, foi muito bom (apesar da sinusite aguda que de lá trouxe, e que verdade seja dita, também já levava) mas nada calminho como a foto que coloquei no post anterior... Foi o aniversário da raínha, não demos por nenhum acidente/atentado, apenas demos por 1 cidade em que toda a gente decidiu vir para a rua beber, cantar, dançar, vender os tarecos velhos que tinha em casa ou outra coisa qualquer (desde a velhota simpática a vender bolo de maçã ao lado de um rapagão a vender a colecção de dvds porno que tinha lá em casa). Foi bom e apesar de toda a agitação deu para descansar 1 bocadinho e rever o F. e a C. que já não víamos há algum tempo e nos levaram a 1 restaurante holandês bem simpático (coisa que eu sempre duvidei que existisse...).

Também foi bom chegar a PT e ir buscar os G's que ficaram eufóricos de nos ver... sim, saudades, muitas saudades que tinhamos... e foi bom saber pela reacção deles que eles também tiveram saudades nossas (apesar de toda a diversão, dos carrosseis e das vontadinhas todas feitas daqueles dias...).

Muito bom também foi ter chegado a Lx e ter em casa a sentença do tribunal... ou seja: JÁ ESTÁ!!!... É oficial, formal... o que quiserem... são os nossos filhos! Nós já sabíamos! Eles também! Agora o estado português tb já sabe e em breve eles vão ter documentos que o comprovam!