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Casa da Ju

Um blog sobre DIY, Costura, Livros, Filmes e mim…

Casa da Ju

Um blog sobre DIY, Costura, Livros, Filmes e mim…

Uma das coisas que sempre gostei de fazer, e que cada vez faço menos, e me dá cada vez menos gozo, é comprar sapatos quando vou de fim de semana aos meus pais.

Há lá duas sapatarias (do mesmo dono) que sempre tiveram sapatos de que gostava bastante.

Agora vou cada vez menos. Quando vou a casa dos meus pais acabo por ir mais no horário das refeições e as lojinhas por lá ainda têm o horário das lojas de rua, comércio tradicional. O que torna tudo mais complicado.

Por outro lado nos últimos anos já não consigo ter grandes paixões assolapadas por sapatos. Muito mais díficil gostar de qualquer coisa. Tudo muito alto. Tudo muito bicudo. Saltos muito finos. Tudo muito igual. O que é uma pena. Sinto falta disso. Da sensação de comprar sapatinhos novos.

Este fim de semana foi semelhante.

Mas (re)descobri uma marca que já não compro há algum tempo. A Bibi Lou. Tem coisas bem catitas, não? Mas não comprei nada. Prefiro comprar online. Normalmente consigo melhores preços. 

Os únicos que me caíram no goto foram uns da Helsar. Podem ver aqui. Lindos, não são?

Problemas: demasiado altos para mim (sei que raramente os iria utilizar) e o preçozito...

O que vos parece?

Detesto fazer malas. Detesto. Detesto. Detesto.

Procrastino, arrasto, deixo para a última, um filme.

Ao longo dos anos fui arranjando os meus esquemas. Os cremes/líquidos que levo, a forma mais fácil e rápida de passar a segurança do aeroporto sem ter que abrir malas, como arrumar tudo na mala. Como não levar metade da casa. O tipo de roupa que combina sempre uma com a outra para maior flexibilidade. 1 mala de cabine dá para 1 semana tranquilamente, quer seja inverno ou verão. Mas é uma seca de todo o tamanho.

Esta semana vai ser Geneva, 3 dias. Depois provavelmente a Corunha. 1 dia.

Viajar a trabalho é cansativo. O aeroporto e o avião são cansativos. Desembarcar e começar logo a trabalhar. Tudo muito intensivo. Apertos de mão. Conversa de circunstância. Horários mais alargados. Falta de tempo para nós próprios e algumas saudades. Mas muitas vezes também pessoas surpreendentes, com histórias de vida muito interessantes. A última vez que fui a Itália foi isso que me aconteceu. Tenho que vos contar.

Será que esta semana vou ter a mesma sorte?

Veremos.

 

Andamos a adiar obras em casa. Estamos cá há 10 anos. Temos 3 feras em casa (leia-se 2 miudos e 1 cão:) ). 3 feras que riscam o chão, que estragam torneiras na casa de banho. 10 anos de pouca manutenção. E agora coragem para mandar polir e envernizar o chão de madeira da sala? Coragem para mudar o solaho flutuante? Coragem para arranjar as casas de banho? Coragem para mudar os electrodomésticos que funcionam mas que começam a ter "manias"?

Aliás, alguém me explica este hábito que os electrodomésticos têm para ganhar manias? Funcionam por isso é desperdício deitar fora. Arranjar também é um bocado ridículo. Mas de repente a porta só fecha com aquele jeitinho, o fogão só acende à terceira, a máquina deita água (mas pouca e só de vez em quando, de forma aleatória, como explicar isso ao técnico que nos vai cobrar só pela deslocação, sem garantias de reparação), etc...

Que raios!

Só de pensar na trabalheira. Só de pensar na despesa.

Acho que vamos mas é de férias :)

Os G's têm 12 anos. Começam a ter liberdade. Liberdade de movimentos. Andar de bicicleta por aqui. Irem ter com os amigos á vontade deles. Estudar sem que lhes tenhamos que dizer a toda a hora. Faz parte do crescimento.

Então, qual é o problema? O problema é que temos entregue alguma da liberdade na expectativa de ver a responsabilidade. E esta ainda é muito ténue. Como fazer para que cresça? Para que se desenvolva? Sem parecermos um disco partido, que acaba todas as conversas com um sermão? Porque sinto isso. Sinto mesmo isso. Que estou chata. Eles também acham. Reclamo muito. Reclamo muito das mesmas coisas. Como fazer para não ser esta chata? Não gosto de me ouvir...

Dúvidas, dúvidas...

I have one! I have one!

E estou a usá-la no escritório como cadeira. Não o dia todo. Mas estou a usar. Doem-me as costas ao fim de um bocado. Tenho que praticar. Praticar a postura e os abdominais. Vamos ver como corre. Ainda estou na fase de habituação.

Tenho que ir às compras. Dito assim parece de frete (o que numa mulher nunca é bem) mas tenho mesmo que ir. Uso a mesma roupa com muita regularidade, muita frequência. Nada me serve e tenho muita roupa que gosto, que gosto mesmo muito, que não me serve. O fim de semana é mais fácil. Umas calças de ganga e uma blusa/túnica de bom algodão e estou bem. Confortável e bem. Ao fim de semana nunca me arranjo muito. Durante a semana, tudo mais díficil. Roupa de escritório, não uso fato, mas tenho que ter um ar composto. Não gosto de me sentir apertada mas não gosto de parecer um saco de batatas. Metro e meio e peso a mais torna-me nisso. Num saco de batatas.

Por isso tenho que ir às compras. Agora, o que comprar sem gastar muito? Sempre com a esperança de muito rapidamente me conseguir enfiar dentro de algumas das minhas coisas?

O que fica bem a alguém com peso mais (e baixinha)?

 

 

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Fim de semana de loucos.

1 dos G's em Espanha, a sul, num torneio. A outra cria connosco de fim de semana.

Sábado manhã ir ao mercado, deixar Miró, o cão, em casa da mana amiga, assistir a 5 min de jogo da cria, rumar ao Alentejo, almoço em Sines, tarde na casa do Almograve. Jardinar, ver o mar. Como é bom. Como é bom.

Jantar fora. Ver a trilogia dos 3Fs cumprir-se. Dormir. Sem ruídos. Só pássaros a arrulhar no beiral. 

Levantar cedo, rumar a Espanha, ao sul. Ver jogos de futebol. Pais um pouco doentes com aquilo. Não dá para aligeirar? Às vezes os miúdos perdem, sabiam? Nem sempre jogam bem, raios! É assim! Acabam por ganhar o torneio. Ele não jogou na final. Outros não jogaram na final. O jogo estava a correr bem e acabou por não entrar. Ganharam. Ficou contente com a vitória. Notava-se nos olhos a tristeza de não ter jogado. Eu? Vontade de partir os dentes ao treinador. O que temos nós que nos transformamos quando os vimos tristes? Sei que isto é uma experência, uma aprendizagem de vida. Racionalmente sei isso. Mas o tanas. O raio que os parta. Ficou triste e isso eu não quero ver. Sentimos como se fosse na nossa pele. Ainda hoje me surpreendo com isso. A maternidade é isso, não é? Sim, eu sei. Não é só isso. Mas também.

Regressar. Chegar a casa muito tarde. Muito cansaço. E a semana ainda não vai a meio.

Tenho que fazer exercício. Arghhh. Arranjar tempo....

 

Interessei-me pelo livro pelo título (nada muito comum em mim). Afinidade, identificação talvez. 

Mas afinal não tanta. A minha relação com a comida não me faz ainda estar a caminho de uma banda gástrica. (Ainda e espero que nunca) Não sou esse tipo de gorda. 

Mas identifiquei-me com bastantes aspectos. Sou rija. A personagem é rija. A vergonha, o medo. A auto-estima beliscada. 

Mas com amor. Com muito amor. Isso sim. Isso é diferente.

Escrita escorreita, livro de estrutura curiosa em linha com as divisões de uma casa (quando o mais óbvio seria com a estrutura de uma refeição).

Gostei. Mas não quero ser aquela gorda. Não posso deixar que assim seja.

Nos livros e nos filmes a história acaba quando o amor começa. Há um grande interesse sempre em saber como começou o amor. Como se conheceu o outro. Qual o trigger. O que despoletou o amor. Mas o amor começa aí, não é? Não se resume aquela faísca inicial. Este livro é sobre isso. Obrigatório por isso. Fácil revermo-nos em muitas daqueles detalhes. A ler.

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